Publicado no jornal Folha de S. Paulo – 21/06/2017
Ao ser lançado em março de 2009, o programa Minha Casa, Minha Vida tinha como objetivo declarado não só combater o deficit habitacional brasileiro, mas reanimar a economia, afetada pela crise do subprime americano.
A proposta partiu do setor de construção juntamente com a Casa Civil, deixando ao Ministério das Cidades papel secundário.
Oito anos depois, inegavelmente, os números a apresentar são expressivos: 4,5 milhões de unidades contratadas e 3,6 milhões concluídas. O programa, no entanto, também recebe severas críticas, como as apontadas pelo estudo “Quanto Custa Morar Longe”, do Instituto Escolhas.