Apesar da criação de mais de 46 mil vagas de trabalho formal no primeiro semestre deste ano, para as mulheres não há o que comemorar. Apenas nos primeiros seis meses de 2017, as mulheres perderam 11.279 postos de emprego.
De acordo com Vagner Bessa, da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade), a discrepância se dá porque a maior parte dos novos empregos criados vieram da agricultura, enquanto outros setores, como comércio e indústria da transformação, onde há um maior equilíbrio entre os gêneros, perderam postos.
As informações são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), sistema do Ministério do Trabalho.