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“A presidente Dilma errou, o seu governo roubou”, diz Arthur Virgílio Bisneto, sobre abertura do processo de impeachment de Dilma

arthur-bisneto-460x307-300x200Após o anúncio de autorização da abertura do processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff, o vice-líder da Oposição, deputado federal Arthur Virgílio Bisneto (PSDB-AM), afirma que o embasamento do pedido é forte e houve até demora para ser acolhido.

“Hoje nós estamos vivenciando uma sessão histórica neste parlamento, o presidente Cunha até demorou demais para aceitar o pedido de impeachment criado pela doutora Jaqueline, pelo doutor Miguel e pelo doutor Hélio. Muito bem embasado, muito bem estudado, muito bem elaborado. Passou, a partir deste dia, a tornar-se realidade o anseio da população brasileira, que pede novos rumos para o país. O Brasil está economicamente falido, o Brasil, socialmente falando, está ruindo, o Brasil, pela corrupção deste governo e do governo anterior, está pedindo ”, destacou o tucano em plenário, ao defender que a população vá às ruas pressionar pelo impeachment.

Bisneto disse ainda que a população clama por novos ares e por uma mudança de conceito e de trabalho à frente do país. “Eu confesso que não é a melhor coisa do mundo num país com uma democracia já firme como a nossa. Impeachment de um presidente, isso não está acontecendo porque a, b ou c querem que aconteça, o pedido de impeachment é tão bem embasado que demonstra os erros cometidos pelo governo federal. A presidente Dilma errou, o seu governo roubou. Portanto, nada mais justo que uma reflexão desta casa, das ruas, em relação aos rumos que o país tem que tomar. Eu conclamo, senhor presidente, a população brasileira para ir às ruas, demonstrar a sua insatisfação, demonstrar a sua vontade de novos rumos para o país. Eu tenho certeza que tivemos manifestações muito fortes este ano, muito fortes, mais com visibilidade para a criação dessa comissão especial”, destacou.

O presidente da Câmara dos Deputados, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), informou no início da noite que acolheu o pedido dos juristas Hélio Bicudo, Miguel Reale Junior e Janaína Pachoal e determinou a instalação de comissão especial para analisar o documento, por entender que há argumentos suficientes para que a petista seja investigada.

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