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Afastada da Presidência, Dilma mantém 200 servidores à sua disposição no Alvorada

A presidenta Dilma Rousseff, candidata à reeleição, concede entrevista coletiva na tarde deste sábado (18), no Palácio da Alvorada, em Brasília
A presidenta Dilma Rousseff, candidata à reeleição, concede entrevista coletiva na tarde deste sábado (18), no Palácio da Alvorada, em Brasília

Mesmo afastada, a presidente Dilma Rousseff mantém o salário integral de R$ 30.934,70 e ainda tem nada menos do que cerca de 200 funcionários à sua disposição. De acordo com matéria da revista Veja, o rol dos servidores que servem a petista reúne desde jardineiros, camareiras, copeiros e garçons a fotógrafos e assessores políticos. São 160 funcionários no Palácio da Alvorada, onde continua morando e trabalhando, sete no escritório político em Porto Alegre e o restante na Granja do Torto – segunda residência oficial do governo, que também ficou à disposição da petista.

As regalias não param por aí: Dilma conta ainda com aparato de segurança, assistência à saúde, transporte aéreo e terrestre. O governo do presidente em exercício, Michel Temer, estuda como enxugar a gigantesca estrutura classificada pela própria presidente afastada como “bunker de resistência” montado no Palácio da Alvorada para desestabilizar ainda mais o país mundo afora ao insistir na tese de que é “vítima de um golpe”.

Para o deputado federal Fábio Sousa (PSDB-GO), é evidente que há um exagero nos benefícios mantidos à presidente afastada. O parlamentar defendeu que as regalias sejam revistas. “Acho extremamente exagerado, ela não precisaria de mais que 10 a 20 funcionários, isso incluindo a equipe de segurança. É uma presidente afastada. Como presidente, pode até ter algumas coisas que são concernentes, mas não 200 funcionários, ainda mais no momento em que estamos vivendo. Mesmo se estivéssemos num momento positivo da nossa economia, seria exagerado”, disse o parlamentar.

O tucano comparou Dilma a “Maria Antonieta”, em referência à rainha da França destituída do cargo por uma revolução. “A lei que trata do impeachment diz que é a metade do salário, mas eu repito que isso é o de menos, o que realmente demonstra que ela parece uma ‘Maria Antonieta’ idosa são esses 200 funcionários. E não é só isso: flores, festas. Não estamos na França antiga, estamos vivendo num país chamado Brasil, uma República onde não se cabe mais uma ‘Maria Antonieta’ da idade dela”, protestou.

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