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Aloysio defende maior cooperação entre países do Brics

Brasília (DF) – O ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes, defendeu nesta segunda-feira (19) um maior aprofundamento da cooperação econômica entre os países que compõem o Brics, bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Em viagem a Pequim, o chanceler brasileiro participou da reunião preparatória dos chanceleres do grupo das economias emergentes para a próxima cúpula do Brics, que ocorrerá entre os dias 3 e 5 de setembro na cidade chinesa de Xiamen.

De acordo com matéria da Agência Brasil, o ministro também destacou que, em relação aos novos desafios globais como terrorismo, tráfico de drogas e crimes financeiros transnacionais, os países do bloco precisam aprofundar os mecanismos de cooperação, especialmente entre os órgãos de inteligência para o compartilhamento de informações relevantes.

“Eu me refiro a eliminarmos obstáculos que existem ainda ao livre comércio entre os nossos países, criarmos modalidades práticas de facilitação do comércio entre nós, e também, no que se refere a investimentos, caminharmos para regras que favoreçam os investimentos intra-Brics, de modo a termos uma maior integração produtiva dos nossos países”, explicou.

Os chanceleres também condenaram os ataques terroristas no mundo. Em comunicado conjunto, eles reafirmaram a necessidade de a comunidade internacional estabelecer uma coalizão abrangente de contraterrorismo e de apoio ao papel central da Organização das Nações Unidas (ONU) no combate ao terrorismo.

“Eles [os ministros] relembram a responsabilidade de todos os Estados de prevenir o financiamento às redes terroristas e as ações terroristas dos seus territórios”, diz o texto.

Investimento

O jornal O Globo destaca que Aloysio também convocou durante o final de semana um primeiro encontro com embaixadores em quatro países-chave da Ásia: China, Japão, Índia e Cingapura. A ideia é buscar investimentos e comércio de alto valor agregado na região, que se tornou o novo centro de dinamismo econômico global e já representa 40% do comércio exterior brasileiro.

Segundo a reportagem, não se trata apenas de aumentar as vendas do que já se exporta. O objetivo é apresentar uma imagem inovadora do país, criar o “Made in Brazil para a Ásia”.

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