
O jornal “O Estado de S.Paulo” publicou matéria sobre o assunto nesta quarta-feira (23).
A análise sobre o contexto econômico tem como base estimativas feitas pela consultoria Economática, levando em conta a cotação do dólar de R$ 4,04.
De acordo com a reportagem, desde de junho, a estatal já contabilizou uma alta de cerca de R$ 100 bilhões nas dívidas em moeda estrangeira.“Diante do novo patamar do dólar, o endividamento da petroleira pode atingir R$ 513 bilhões ao final de setembro, cifra equivalente a 9,4% de todo o Produto Interno Bruto (PIB) do País em 2014”, destaca a matéria.
Conforme a apuração, com mais de 70% de sua dívida em moeda estrangeira, a estatal é extremamente vulnerável à variação cambial.
“As projeções sobre o endividamento da estatal consideram a manutenção da moeda americana no patamar médio de R$ 4,04 durante o terceiro trimestre do ano. Nesse caso, a dívida em dólar chegaria a R$ 442,3 bilhões – uma alta de 28% em relação ao último trimestre, quando a estatal contabilizou em seu balanço financeiro uma cotação média do dólar de R$ 3,10.”
Ainda segundo a matéria, “confirmadas as estimativas, o endividamento da petroleira acumulará alta de 723% desde dezembro de 2010. ”
A explosão da dívida no, período, no entendimento de analistas, decorre da ingerência política na estatal que, para conter a inflação, segurou o reajuste dos combustíveis.