O Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (Sisfron) é uma das ações das Forças Armadas criada para controlar as áreas limítrofes do Brasil com os países vizinhos. Começou a ser estruturado em alguns estados do país, mas a falta de novos investimentos e recursos federais tem impedido a sua completa implementação. Colocar esse sistema em funcionamento é uma das metas do PSDB apontadas pelo presidente do partido, Geraldo Alckmin, no plano de segurança pública do partido.
Ex-governador do Mato Grosso do Sul e pré-candidato tucano à reeleição no estado, Reinaldo Azambuja vislumbra no Sisfron uma eficaz arma no controle das regiões fronteiriças. Segundo ele, as fronteiras brasileiras estão “escancaradas”, sem uma força permanente das polícias Federal, Rodoviária Federal e do Exército. A expectativa é de que a ação permanente de uma Guarda Nacional nas fronteiras irá coibir a entrada de drogas, armas e contrabando. Mato Grosso do Sul é um dos principais caminhos dessa rota do tráfico no Brasil.
“Além de se ter uma guarda permanente fixa, tem-se também um monitoramento de constante”, explicou o tucano.
A segurança de fronteiras tem sido feita pelas polícias estaduais, com pouca participação do governo federal nessas ações. No Mato Grosso do Sul, lamenta o ex-governador, a ausência da PF e da PRF é completa.
O Sisfron tem monitoramento em tempo real de toda a linha fronteiriça. Há estados em que as torres de apoio já estão instaladas, mas faltam recursos e novos investimentos para que o serviço seja colocado em funcionamento. Além de uma integração com o serviço de inteligência das polícias é feita a inspeção em quase toda a linha de fronteira, seja pelo posicionamento de torres, seja por meio de drones.