
Acostumada a receber fartos repasses de recursos durante os governos de Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, a Venezuela não contará mais com o dinheiro do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para financiar seus projetos. A instituição cancelou sua participação nas obras do metrô em Caracas e Los Teques e não aprovará nenhum novo financiamento no país vizinho, que vive uma de suas maiores crises econômicas e sociais sob a ditadura de Nicolás Maduro. As informações são de matéria publicada pela Folha de S. Paulo neste sábado (24).
Para financiar as obras nas duas linhas de metrô venezuelanas, o BNDES teria que desembolsar cerca de US$ 1,5 bilhão. Em março, o banco já havia negado um pedido da General Electric para financiar a exportação de geradores que seriam utilizados em obra da PDVSA, empresa estatal petrolífera da Venezuela.
Segundo a reportagem, a Venezuela é o segundo maior destino internacional de recursos do BNDES, ficando atrás somente de Angola. Desde 2002, o país sul-americano recebeu US$ 3,2 bilhões do banco. A Venezuela é um dos grandes exemplos do sistema de alianças comerciais que deixava de lado aspectos econômicos para se basear quase que exclusivamente em interesses ideológicos e políticos, modelo que reinou no Brasil durante os governos do PT.
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