A iniciativa é realizada em parceria com os cidadãos das localidades atendidas. Os moradores são orientados a disporem os materiais em frente às suas residências. Se isso não for possível, eles devem depositá-los em lugares de fácil acesso para os caminhões, como na entrada de becos ou em pontos previamente indicados. Além disso, o grupo de educação ambiental do DMLU faz reuniões e distribui materiais informativos em postos de saúde, escolas, comércios locais e também junto a lideranças das regiões. A ação contribui para que os resíduos não sejam descartados incorretamente, gerando focos de lixo e causando transtornos à população, além de evitar problemas à limpeza urbana.
Segundo o secretário municipal de Serviços Urbanos, Ramiro Rosário, esse tipo de iniciativa ajuda no combate e prevenção de pontos de descarte irregular. “O Bota-Fora possibilita que a população dê a destinação adequada aos resíduos que não são regularmente recolhidos pelas coletas tradicionais, como caliça e restos de obras”, afirma.
Programação:
30/07 (segunda-feira): Arapei (bairro Cristal) e Mato Grosso (bairro Teresópolis)
31/07 (terça-feira): Quilombo Silva (bairro Três Figueiras)
1/08 (quarta-feira): Nazaré (bairro Sarandi), Santa Anita (bairro Nonoai) e Túnel Verde (bairro Ponta Grossa)
2/08 (quinta-feira): Agrovet (bairro Agronomia)
3/08 (sexta-feira): Frei Caneca (bairro Boa Vista), Juliano Moreira (bairro Jardim Botânico), Morro Alto (bairro Campo Novo) e Salso (bairro Restinga)
Bota-Fora em 2018 – No ano de 2018, o projeto Bota-Fora já recolheu 844 toneladas de materiais. Esta iniciativa evita que os resíduos sejam descartados irregularmente nas ruas, prevenindo obstruções de arroios e bocas de lobo, que poderiam causar alagamentos. A saúde pública também é beneficiada, visto que os materiais descartados irregularmente e expostos nas ruas também poderiam favorecer a proliferação de mosquitos e escorpiões.
Além do Bota-Fora, o descarte desses materiais pode ser feito diretamente em uma das Unidades de Destino Certo (UDC) do DMLU. As UDCs, também chamadas de Ecopontos, recebem madeira, móveis velhos e entulhos e estão estrategicamente distribuídas pela cidade. Para mais informações sobre os locais, clique aqui.
Texto de: Laura Maria (estagiária)/Supervisão: Adriana Machado
Edição de: Andrea Brasil
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