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Brasil deve ter crescimento abaixo da média global, aponta FMI

O Brasil pode continuar abaixo do crescimento da média global dos países até o ano de 2022, segundo relatório do Fundo Monetário Internacional (FMI). De acordo com a entidade, a economia brasileira deve crescer apenas 0,2% neste ano e 1,7% em 2018. Os números fazem com que a nação brasileira perca em quase todas comparações realizadas pelo fundo – até mesmo com a maioria dos países latino-americanos – mostrando que a crise econômica deixada pelo governo Dilma Rousseff ainda está longe do fim.

O deputado federal Caio Narcio (PSDB-MG) avalia a gravidade da recessão econômica no país ao considerar que as soluções para a crise virão apenas a longo prazo.

“Nós vimos o buraco que o Brasil se colocou e que aos poucos tá tentando sair, mas não é simples. Tem uma crise econômica, política, jurídica e de confiança. O que a gente percebe é que há um caminho grande a se fazer e quem tem sido penalizado são os milhões de brasileiros que continuam desempregados: à procura e à espera de um emprego, e a espera de um país que possa melhorar o quanto antes. Mas que ainda caminha a passos pequenos no tamanho do desafio que é vencer essa crise.”

O FMI ainda classificou os fatores que podem sustentar uma recuperação econômica do Brasil em 2017 e 2018: a redução da instabilidade política, o afrouxamento monetário – com redução dos juros –  e o avanço da agenda de reformas. Caio Narcio defendeu também uma reforma tributária como solução para reaquecer a economia brasileira.

“O trabalho que precisa ser feito para reanimar a economia depende muito prioritariamente das reformas que estão sendo apresentadas. É importante que seja discutida dentro da reforma tributária uma maneira diferenciada para que isso possa acontecer a longo prazo. A medida que a arrecadação aumente, você tributando de maneira mais assertiva, você pode aumentar a arrecadação tendo uma queda dos índices – que é um passo importante.”

Apesar da notícia negativa, a instituição destacou fatos positivos no cenário brasileiro. O relatório aponta o repique da atividade a partir do fim do ano passado e o forte recuo da inflação, descrito como surpreendente. Esse recuo pode abrir espaço para uma redução mais veloz dos juros.

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