
Após a recessão instalada pelo governo da ex-presidente Dilma Rousseff, investidores estrangeiros começam novamente a apostar no Brasil. De acordo com matéria do jornal Folha de S.Paulo deste domingo (4), desde julho, cresce a fatia de recursos que o país recebe de fundos globais voltados para a América Latina, dos Brics (grupo formado por Brasil, Rússia, Índia e China) ou das nações em desenvolvimento. No entanto, especialistas acreditam que reação completa de investimentos só virá com a aprovação de reformas, uma agenda defendida pelo PSDB.
Segundo a Folha, o Brasil iniciou a recuperação de parte do terreno que havia perdido e a parcela aplicada no país pelos fundos que investem exclusivamente em títulos de renda fixa de mercados emergentes atingiu 9,4% em julho – maior nível desde junho de 2015. Dados da consultoria EPFR Global também apontam que as aplicações nos fundos de ações e renda fixa focados em América Latina também atingiram em julho os maiores patamares desde o segundo semestre de 2014, ano em que a economia do país passou a dar sinais claros de desaceleração diante das medidas atrapalhadas do governo petista e a crise política.
Segundo o jornal, economistas afirmam que a retomada mais forte da atividade econômica brasileira vai depender, principalmente, pelo andamento das reformas propostas pelo governo do presidente Michel Temer. “O investidor estrangeiro ainda está muito machucado com o Brasil. Houve muita volatilidade nos últimos cinco anos. Os fluxos só voltarão para valer se as reformas andarem e a economia reagir”, disse Frederico Sampaio, diretor da Franklin Templeton ouvido pela Folha.
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