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Brasil vai sediar negociação de paz entre Colômbia e ELN

As relações diplomáticas entre Brasil e Colômbia sofreram mudanças desde que o PT deixou a presidência do país. Durante os governos dos ex-presidentes Lula e Dilma, o Brasil se manteve omisso aos conflitos no país vizinho por compactuar ideologicamente com a oposição narcoguerrilheira. Sob o comando do ministro das Relações Exteriores, o tucano Aloysio Nunes, o Itamaraty e o Ministério da Defesa passaram a estreitar a colaboração com Bogotá. Em maio, o Brasil vai participar e irá sediar ao menos uma rodada das negociações de paz entre o governo colombiano e o ELN (Exército de Libertação Nacional), o principal grupo guerrilheiro ainda em atividade no país vizinho.

Segundo reportagem da Folha de S. Paulo, o Brasil não participou do processo que pôs fim no conflito entre o governo e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) porque os governos petistas eram alinhados aos narcoguerrilheiros e ao chavismo da Venezuela.

No entanto, após o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, o Ministério das Relações Exteriores obteve mais espaço para contribuir na pacificação colombiana. Um exemplo disso foi o acordo firmado entre os dois países para rastrear as armas depostas pelas Farc e evitar que elas venham para criminosos no Brasil. A inciativa fez com que o presidente Juan Manuel Santos convidasse o Brasil a participar das negociações.

Agora, Brasil, Cuba, Noruega, Equador, Chile e Venezuela integram o bloco que promoverá as negociações entre a Colômbia e o ELN.  As mesas de negociação deverão acontecer em Brasília ou em Manaus.

Clique aqui para ler a íntegra da matéria na Folha de S. Paulo.

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