A crise econômica e o aumento nos níveis de desemprego no país, deixados como herança pelos governos do PT, causaram uma redução no número de refeições feitas fora de casa pelos brasileiros. Segundo uma pesquisa feita pela consultoria GS&MD, 3,5 bilhões de refeições foram feitas em restaurantes ou lanchonetes no primeiro trimestre deste ano, 100 milhões a menos do que o registrado no mesmo período no ano passado. As informações são de matéria publicada pelo portal G1 nesta quarta-feira (7).
Responsável pelo estudo, Eduardo Yamashita, diretor de inteligência de Mercado da GS&MD, ressaltou à reportagem que os brasileiros mudaram seu comportamento diante de um cenário que restringe o consumo das famílias – em razão da recessão deixada pela ex-presidente Dilma Rousseff. “O emprego e a renda têm impacto importante nessa redução de tráfego, o consumidor está adotando um comportamento mais racional”, analisou.
Apesar da queda no volume total de refeições, o estudo revela que o valor médio gasto pelos brasileiros com alimentação fora de casa passou de R$ 12,60 para R$ 13,80 na comparação entre os três primeiros meses de 2016 e 2017. Com isso, o faturamento do setor aumentou de R$ 45,4 bilhões para R$ 48,4 bilhões.
Yamashita alerta, no entanto, que a alta não reflete um crescimento do setor. “80% desse aumento é decorrente de pressão inflacionária, o restante é o restaurante conseguindo acertar mais nas promoções para o cliente”, ressaltou.
“O brasileiro tem racionalizado seu consumo em restaurantes, buscando promoções. É claro que o estabelecimento vai ter que oferecer mais coisas para o cliente, mas ele gasta mais com promoção, o ticket médio aumenta”, argumentou o diretor da GS&MD.
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