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Brics: Brasil cresce menos que a média dos parceiros, mostra estudo

caderneta_de_poupanca_1009-300x225Um estudo sobre os Brics, feito por economistas e analisado de forma minuciosa em reportagem publicada no jornal “Valor Econômico”, na edição desta terça-feira (13), mostra uma posição nada contável para o Brasil quando o assunto é crescimento econômico.

O país, juntamente com Rússia e África do Sul, apresenta taxas de expansão bem abaixo dos parceiros dos Brics.

“Em uma análise comparativa, os economistas André Nassif, Carmen Feijó e Eliane Araújo mostram que o crescimento médio mundial de 1961 a 1979 foi de 4,8%, caindo para 2,8% por ano entre 1980 e 2013. Entre os Brics, o Brasil foi a economia a mostrar maior desaceleração entre os períodos, de alta média de 6,9% ao ano para 2,4% ao ano”, diz a reportagem.De acordo com o “Valor”, como exemplo, o estudo mostra que, com exceção da Índia, todos os países mostram declínio do peso da indústria no PIB – e Brasil, Rússia e África do Sul registraram as maiores perdas, especialmente pós 2000, quando essas economias foram bastante beneficiadas por altos preços de commodities no mercado internacional. No caso de Brasil e África do Sul, o forte fluxo de capitais contribuiu ainda para uma significante valorização em termos reais de suas moedas a partir da segunda metade dos anos 2000, agravando o cenário.”Ainda conforme a apuração, “os três países com as menores taxas de expansão do PIB e também com os maiores reduções do peso da indústria no PIB – Brasil, Rússia e África do Sul – são também os que apresentaram as piores taxas de produtividade com relação aos Estados Unidos a partir dos anos 1980, distância que só aumentou nas décadas seguintes.”O jornal destaca também que “no comércio exterior, em relação ao total exportado, as exportações de manufaturados no Brasil caíram de 61,8% em 2000 para 44,6% em 2013. ”

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