Embora sinalize a tomada de decisões que envolvem corte de gastos com investimentos e programas da área social, o governo federal, nem mesmo desta forma, ao que tudo indica, conseguirá dar conta do rombo no orçamento no ano que vem, estimado em R$ 70 bilhões.
Resumo: o fato é que a conta não vai fechar.
O que já preocupa a equipe econômica.
“Precisamos tomar medidas muito duras para conseguir cobrir essa diferença”, admitiu ao Broadcast Político, um integrante, que defende a volta da CPMF para garantir “estabilidade fiscal”.
Na prática, considera-se despesas discricionárias de custeio e investimento aquelas que o governo pode ou não executar, ao contrário das obrigatórias que têm que ser pagas. Sobre as despesas discricionárias que recaem os cortes realizados no Orçamento quando a previsão de receitas diminui ou aumenta os gastos obrigatórios.
Segundo o Broadcast, na proposta de Orçamento de 2016, que será divulgada na próxima segunda-feira, serão levadas ainda medidas também de redução de despesas obrigatórias, “mas ainda assim será preciso aumentar impostos para cobrir a diferença de R$ 70 bilhões.”
O online ressalta: “Mesmo se as mudanças nas regras das despesas obrigatórias forem aprovadas pelo Congresso até o fim do ano, não serão suficientes para fechar as contas no ano que vem dentro da meta. O problema maior para administrar as finanças é que maior parte das despesas totais do governo são para o pagamento da Previdência Social e dos benefícios previstos na Lei Orgânica de Assistência Social (Loas) e de pessoal.