Para minimizar os prejuízos causados pela crise econômica gerada durante os governos do PT, a Caixa Econômica Federal (CEF) inicia nesta terça-feira (7) o Programa de Desligamento Voluntário (PDV) entre seus funcionários. A estatal espera a saída de até 10 mil empregados do banco. Com isso, pretende economizar R$ 1,8 bilhão em 2018. O prazo final para adesão é até 20 de fevereiro.
Segundo matéria do Correio Brasiliense, o benefício oferecido pelo banco para quem aceitar a proposta será equivalente a 10 remunerações-base do empregado, utilizando como referência a data de 31 de janeiro de 2017. O incentivo financeiro será pago em parcela única e não sofrerá incidência e Imposto de Renda, encargos sociais e contribuição à Funcef, fundo de pensão dos empregados da Caixa.
Outras empresas públicas estão aderindo também aos PDV’s e a programas de aposentadoria incentivada na tentativa de enxugar a folha e enfrentar a crise prolongada. É o caso do Banco do Brasil, Correios, Dataprev, Eletrobrás e Infraero, entre outras.
Um levantamento feito pelo portal G1, a partir de informações do Ministério do Planejamento e das próprias empresas, revelou que cerca de 37.626 funcionários em 11 estatais já aderiam a desligamentos voluntários durante o biênio 2015-2016.
No caso da CEF, os funcionários que podem aderir são os aposentados pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) até a data de desligamento, os aptos a se aposentar pelo INSS até 30 de junho deste ano e os com adicional de incorporação de função de confiança, cargo em comissão ou função gratificada até a data do desligamento. Para os outros, é exigido 15 anos de trabalho no banco, com contrato de trabalho vigente até a data do desligamento.
Clique aqui para ler a íntegra da matéria no Correio Braziliense.