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Campanha de vacinação contra a gripe deveria iniciar em março, defende Pedro Pereira

Febre, tosse, dor de garganta, dores no corpo e mal estar são alguns sinais da gripe, uma doença respiratória causada pelo vírus influenza. Segundo a Secretaria Estadual da Saude, o maior problema da influenza são as complicações como otites e pneumonias, que podem levar à internação e até mesmo ao óbito. O médico e deputado Pedro Pereira (PSDB), defende que no Rio Grande do Sul, a campanha de vacinação contra a gripe seja iniciada em março e que a imunização seja estendida para toda a população gaúcha.

 

O parlamentar informou que protocolou um Projeto de Lei (74 2019) com este objetivo. “Todos os anos esta gripe atinge centenas de pessoas, causando mortes, destruindo famílias. No Amazonas, a campanha já começou, de forma antecipada, pois naquele estado são centenas de casos notificados, causando a morte de mais de 30 pessoas. Ou seja, é sim possível imunizar os gaúchos e gaúchas a partir de março, antes do inverno” explicou.

 

Se aprovado o projeto que tramita na Comissão de Constituição e Justiça, também ampliará o público alvo da imunização, incluindo pessoas que convivem em ambientes escolares, de trabalho, repartições públicas e em todos os grupos compostos por mais de 10 indivíduos para a realização de qualquer atividade. O texto diz ainda, que sempre que houver solicitação de familiares de pessoas acima de 60 anos de idade e/ou do próprio paciente, a vacina será aplicada em domicílio.

 

Na condição de cidadão, médico e deputado, Pereira disse ainda, que a pandemia da Influenza H1N1 (Gripe A) só pode ser controlada e extinta se houver condições de prevenir o contágio. “Este projeto é muito mais amplo, pois atinge mais pessoas, além dos grupos prioritários” afirmou.

 

Campanha de Vacinação 2019

 

De acordo com o Ministério da Saúde a campanha de vacinação neste ano, será iniciada na primeira quinzena de Abril, em todo o País. Porém, no estado do Amazonas a imunização iniciou na última semana, devido ao número de casos registrados. São mais de 800 casos notificados, mais de 115 confirmados e 31 mortes.

 

Os grupos prioritários a serem vacinados de acordo com recomendações do Ministério da Saúde são: crianças de 6 meses a menores de 5 anos; gestantes; puérperas (até 45 dias após o parto); trabalhadores de saúde; povos indígenas; indivíduos com 60 anos ou mais de idade; população privada de liberdade; funcionários do sistema prisional; professores da rede pública e privada; pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis; pessoas portadoras de outras condições clínicas especiais – doença respiratória crônica, doença cardíaca crônica, doença renal crônica, doença hepática crônica, doença neurológica crônica, diabetes, imunossupressão, obesos, transplantados e portadores de trissomias.

 

Texto: Rafael Ribeiro – jornalista MTE 17665

Foto: Vinicius Reis / ALRS

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