Apesar de passar por um processo de recuperação desde que Michel Temer assumiu a presidência da República, a economia brasileira continua demonstrando que levará mais algum tempo para se recuperar completamente dos estragos causados pelas gestões petistas no governo federal. Prova disto é que o país voltou a fechar milhares de vagas formais de trabalho em janeiro. De acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), o saldo negativo nos cargos com carteira assinada foi de 40,8 mil em janeiro, o 22º mês consecutivo em que o país tem mais vagas fechadas do que criadas, como revela matéria publicada pelo jornal Folha de S. Paulo nesta sexta-feira (3).
Segundo a reportagem, o balanço negativo no primeiro mês de 2017 foi puxado principalmente pelas demissões no comércio, que fechou o período com 60 mil vagas formais fechadas. Outros setores com resultados negativos foram o setor de serviços, com 9,5 mil postos de trabalho fechados, e a área de produtos alimentícios e bebidas da indústria de transformação, com 12,7 mil cargos a menos. Já entre as áreas com saldo positivo, a matéria destaca a indústria de transformação como um todo, que criou 17,5 mil vagas, e a agricultura, que gerou 10,7 novos postos de emprego.
Mesmo com o balanço desfavorável, o resultado para o primeiro mês de 2017 já aponta para um avanço em relação ao mesmo período do ano passado, quando 99,7 mil vagas formais de emprego foram fechadas no Brasil. Segundo a Folha, a última vez em que janeiro teve um saldo positivo entre contratações e demissões foi em 2014. Já em relação aos dados anuais, 2015, com 1,54 milhão de vagas perdidas, e 2016, com 1,32 milhão de postos de trabalho fechados, apresentam os piores resultados desde o início da série histórica, em 1992.
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