Brasília (DF) – As políticas desastrosas promovidas pelo PT durante 13 anos no poder devastaram o mercado de trabalho e deixaram um legado de péssimos indicadores ao país. Com mais de 14 milhões de desempregados, os brasileiros vivem hoje em constante estado de insegurança, chegando até a ficarem doentes por conta da situação. Dados da Secretaria de Previdência mostram que as concessões de auxílio-doença por transtornos de ansiedade cresceram 17% em quatro anos – de 22,6 mil, em 2012, para 26,5 mil, em 2016.
O reportagem do jornal Folha de S. Paulo desta segunda-feira (26) mostra que as despesas com da União o benefício nesse período foram de R$ 1,3 bilhão. A ansiedade já responde por dois em cada 10 afastamentos por transtornos mentais e comportamentais, categoria que também abrange depressão, esquizofrenia e problemas relacionado ao uso de drogas.
O transtorno fica atrás apenas de depressão, que responde por três em cada dez concessões desse tipo de benefício. O auxílio-doença é previsto para segurados do INSS acometidos por doenças que impeçam o trabalho.
Para o médico e deputado federal Vitor Lippi (PSDB-SP), a crise sem precedentes gerada pela irresponsabilidade dos governos petistas trouxe não apenas um fenômeno de preocupação e fragilidade social, mas também doenças à população.
“Estamos vivendo a maior crise dos últimos anos, agravada pelo desemprego, empobrecimento e insegurança da população. Mais de 50% dos brasileiros estão endividados, mais de 50% das empresas estão inadimplentes. Nós sabemos que a saúde é um bem-estar físico, psíquico e social. Então, quando temos todos esses fatores sociais e econômicos penalizando a população, ocorre também o aumento dos problemas de saúde, as manifestações de doenças psicoemocionais, como os transtornos de humor, a depressão, a ansiedade”, explicou.
De acordo com especialistas ouvidos pela reportagem, entre os fatores para o aumento dos afastamentos por ansiedade, estão a crise econômica e a maior conscientização sobre a doença, o que colabora para diagnóstico e tratamento.
Saída da crise
Segundo o tucano, a melhora da saúde da população está muito relacionada à saída da crise e, consequentemente, à redução do desemprego.
“O aumento do afastamento das pessoas por questões relacionadas às doenças psicoemocionais e psíquicas são consequência dessa gravíssima crise. Estamos agora na luta para sair dessa crise. Sabemos que não basta apenas querer, é preciso modernizar o país, melhorar a legislação brasileira, criar melhores condições para as empresas poderem voltar a crescer e, com isso, haver uma redução do desemprego no Brasil. É uma luta difícil, mas absolutamente necessária”, completou.