O deputado Pedro Pereira participou nesta quarta-feira, dia 04, de audiência pública na Assembleia Legislativa sobre a situação das Santas Casas e Hospitais Beneficentes, Religiosos e Filantrópicos do RS. Estavam presentes o Secretário da Saúde do RS, Dr. João Gabbardo, e diretores da secretaria; a Federação das Santas Casas e Hospitais Beneficentes, Religiosos e Filantrópicos do RS; entidades médicas; parlamentares; representantes dos trabalhadores da saúde e presidentes e vices dos Hospitais e Santas Casas de todo o Estado.
Primeiramente se manifestou o Dr. Julio Matos, presidente da Federação, após ele o Secretário da Saúde do Estado, Dr. Gabbardo, em seguida demais representantes das diversas entidades e parlamentares. Após três horas de audiência ficou bem definido que a crise atual pela qual passa a saúde do Estado deve-se a dívida em torno de 550 milhões de reais não paga pelo governo anterior, incluindo os meses de Outubro e Novembro de 2014 com as Casas de Saúde mais a dívida com municípios e também 90 milhões de recursos federais, dívida essa que era para a produção de serviços.
Durante a sua manifestação o deputado Pedro Pereira disse que antes de estar deputado é médico, formado há trinta e três anos. O deputado colocou que não se faz saúde sem dinheiro e deixou claro que se o governo anterior não tivesse deixado essa dívida não teríamos chegado a esse ponto pois o governo atual, segundo o Secretário da Saúde, vem pagando em dia as contas da saúde, tendo pago Dezembro em Janeiro, Janeiro em Fevereiro e assim deverá seguir. Disse que na noite anterior, de terça-feira, em audiência com o Secretário da Fazenda do RS, Giovane Feltes, foi dito e confirmado pelo Secretário da Saúde que o Estado irá cumprir os 12% para a saúde aprovado pela Assembleia Legislativa.
Pedro Pereira falou que é fundamental continuar a mobilização para que o governo federal cumpra a emenda 29 que deveria destinar 10% do orçamento para a saúde mas infelizmente nos últimos dois anos não chegou sequer a 50%. Disse que o SUS é deficitário, pois, ele cobre somente em torno de 60% de todo o serviço prestado na área da saúde, incluindo internações, diárias, procedimentos, exames laboratoriais e radiológicos etc. e que quanto mais atendimentos e novos serviços forem prestados à população maior será o défict.
O deputado finalizou dizendo que é parceiro para continuar trabalhando para que o povo gaúcho tenha melhores condições de atendimento e para os profissionais e todos que trabalham na área da saúde tenham remuneração digna e melhores condições de trabalho.