Na sessão deliberativa desta terça-feira (16), a segunda em formato exclusivamente presencial desde o começo da pandemia do coronavírus, o plenário da Assembleia Legislativa aprovou quatro projetos de decreto legislativo da Comissão de Constituição e Justiça sustando o pagamento de auxílio saúde a integrantes do Poder Judiciário, Ministério Público e Defensoria Pública. Com a aprovação, outros dois PDLs que constavam na pauta de votações foram prejudicados e não foram deliberados por tratarem de tema semelhante.
O deputado Pedro Pereira (PSDB) avaliou como inadmissível que servidores com altos salários ainda recebam essa gratificação que é o auxílio saúde, que chegaria a 10% de seus vencimentos. “É uma vergonha. Não é hora para isso”, declarou. Aproveitou ainda para criticar a decisão da PGE de seguir pagando a pensão vitalícia a ex-governadores, apesar de lei aprovada na Casa extinguindo o benefício.
“Privilégio” foi o termo mais comum usado pelos deputados. “Se isso não é privilégio, não entendo o que se chama privilégio”, disse a deputada Zilá Breitenbach (PSDB).