A taxa de desemprego no Brasil ficou em 8,3% para o período entre abril e junho. É o maior nível desde o início da série histórica, lançada em 2012. Os dados são da Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios Contínua (PNAD), produzida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e foram divulgados por reportagem da terça-feira (25) do jornal O Globo.
O porcentual corresponde a 8,4 milhões de pessoas. Houve alta na comparação com o mesmo período do ano passado (quando a taxa foi de 5,3%), para todas as regiões do país. O Nordeste, com 10,3%, é a região mais afetada.
“Temos um aumento da taxa de desocupação em função da maior procura e uma geração de trabalho que não atende isso. Houve até geração de postos de trabalho, mas inferior ao necessário para manter o desemprego estável”, disse ao jornal o coordenador de pesquisas do IBGE, Cimar Azeredo.
Outro dado identificado pelo levantamento do IBGE é a queda na renda média dos trabalhadores: na comparação entre os segundos trimestres de 2014 e 2015, o recuo foi de 4,9%, e foi de 4,4% na relação entre o primeiro e o segundo trimestres de 2015.
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