PSDB – RS

Desemprego cai, mas ainda falta trabalho para 26 milhões de brasileiros

Brasília (DF) – Pouco mais de um ano após o fim do governo da ex-presidente cassada Dilma Rousseff, uma das piores faces da crise econômica deixada pelo PT como herança aos brasileiros começa finalmente a retroceder. O desemprego fechou o segundo trimestre deste ano com queda em 11 das 27 unidades da federação, chegando a 13%. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (17) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), relativa aos meses de abril, maio e junho, o desemprego caiu em todas as regiões do país, com destaque para o Norte, onde a taxa de desocupação passou de 14,2% para 12,5%, e para o Centro-Oeste, onde o índice recuou de 12% para 10,6%. No Sudeste, o desemprego teve queda de 14,2% para 13,6%. No Sul, passou de 9,3% para 8,4%. Já no Nordeste, caiu de 16,3% para 15,8%.

O grande problema é que a recuperação é lenta, e muitos brasileiros ainda não têm o que comemorar. Isso porque também faltou trabalho para 26,3 milhões de pessoas no segundo trimestre deste ano. A taxa composta da subutilização da força de trabalho, que agrega índices de desemprego, desemprego por insuficiência de horas trabalhadas e força de trabalho potencial, ficou em 23,8%.

O número tem diminuído, já que nos primeiros meses de 2017, eram 26,5 milhões de brasileiros ainda a procura de emprego. Porém, no segundo trimestre deste ano, o país contratou mais pessoas que trabalham menos horas do que gostariam, os chamados subocupados. Esse contingente de trabalhadores subiu para 5,8 milhões, em comparação aos 4,8 milhões registrados no mesmo período do ano passado.

Em reportagem do jornal O Globo, o coordenador de trabalho e rendimento do IBGE, Cimar Azeredo, explicou que o desemprego caiu, mas cresceu a quantidade de empregos de pior qualidade.

“O Brasil tem 26,3 milhões de pessoas que poderiam estar trabalhando de forma adequada de forma trabalhando, mas não estão”, resumiu. “Essa queda que a gente percebe em relação ao primeiro trimestre é por conta da desocupação, e não por conta da subocupação. A subocupação subiu, a desocupação caiu e a força de trabalho potencial ficou praticamente estável”, completou o coordenador do IBGE.

Leia AQUI a reportagem do jornal O Globo.

Ver mais