O desemprego no Brasil atingiu um novo recorde em novembro deste ano, como mostra a pesquisa Pnad Contínua realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), com o índice de 11,9% de brasileiros desempregados. É a taxa é a mais elevada desde o início de toda a série histórica da pesquisa, iniciada em 2012. O número de desempregados entre os meses de setembro e novembro deste ano chegou a 12,1 milhões de pessoas, um aumento de 33,1% em relação ao mesmo trimestre do ano passado, como revela o site G1.
Os números comprovam o cenário assustador da falta de emprego no Brasil após a crise econômica imposta durante o governo Dilma Rousseff.
O deputado federal Eduardo Barbosa (PSDB- MG) atribuiu o alto índice de desemprego à desconfiança dos investidores na economia do país e no futuro do Brasil diante da forte crise deixada pelo governo anterior.
“Os níveis de desemprego alcançaram esses patamares fruto de uma política econômica desastrosa do governo Dilma que repercutiu diretamente na população brasileira. Os investimentos deixaram de existir e houve uma desconfiança nos rumos econômicos do Brasil que culminou com o desemprego em massa e na dificuldade de encontrar o primeiro empego”, disse.
O tucano acredita que o único jeito de reverter essa situação é focar os esforços na recuperação da credibilidade do país. “O que nós temos que fazer é, a partir do governo de transição, criar uma nova confiabilidade no país. As medidas econômicas necessárias já têm sido tomadas pelo governo Temer justamente para poder sinalizar para os investidores que o Brasil está com as rédeas e planeja a retomada”, explicou.
O deputado ressaltou que a fixação do limite de gastos públicos aprovada recentemente pelo Congresso terá um reflexo importante nas contas do governo federal. “A contenção será vista pelos investidores como um forte indicativo para o crescimento econômico que contribuirá para a geração de novos empregos já no próximo ano”, concluiu.
A pesquisa mostra, ainda, que o rendimento médio recebido pelas pessoas empregadas ficou estável em R$ 2.032. Se a comparação for feita com o mesmo trimestre de 2015, os empregadores tiveram queda no rendimento (-5,9%) e as outras categorias ficaram estáveis.