Brasília (DF) – Criticada pelo atraso nas obras, a presidente Dilma Rousseff terá que apelar para anúncios de investimentos e futuros projetos durante as solenidades que participar. A ideia é usar a propaganda indireta nas cerimônias, uma vez que a legislação é clara na proibição de inaugurações por parte de candidatos.As informações estão publicadas na Folha de S. Paulo desta segunda-feira (17) e na edição on-line do jornal.
O líder do PSDB na Câmara, o deputado federal Antonio Imbassahy (BA), disse não estranhar a manobra da presidente. “Esse é o mundo real. Há uma virtualidade do governo que vive de propaganda e marketing”, ressaltou o parlamentar.
Segundo levantamento da Folha, nas ações que o governo considera mais significativas do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) , 16 têm previsão de serem concluídas até julho, número reduzido se comparado ao que o governo tinha planejado em 2010.
“Não é à toa que 66% dos entrevistados, recentemente, disseram que querem mudanças, indicando que não aceitam mais o que está aí no governo federal”, reagiu Imbassahy; “A Dilma na versão gerente é uma lástima.”