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Discurso da “pátria educadora” distante da realidade

educaçãoReportagem divulgada na edição deste final de semana na revista IstoÉ faz uma comparação entre o discurso da presidente Dilma Rousseff sobre a educação e os resultados que o país vem apresentando.

Segundo a revista, em sua fala durante a posse, “a presidente justificou a alcunha de “pátria educadora” dada ao país nesse dia ao afirmar que “democratizar o conhecimento significa universalizar o acesso a um ensino de qualidade em todos os níveis, da creche à pós-graduação”. Palavras de impacto e com o aval de todos os brasileiros. Afinal, quem ousaria dizer que essa não é uma das áreas mais importantes para o desenvolvimento econômico e social de um povo? Mas medidas tomadas pelo governo mostram que ele está seguindo na direção oposta das palavras que abriram o segundo mandato da presidente eleita.”De acordo com a matéria, “da educação básica ao ensino superior, sem distinção, todos os níveis apresentam graves problemas. Recentes mudanças no Programa de Financiamento Estudantil (Fies), por exemplo, podem deixar alunos fora do ensino superior. O corte orçamentário fará com que sejam subtraídos cerca de R$ 7 bilhões dos gastos do Ministério da Educação neste ano, o maior bloqueio entre todas as pastas.”
Para o deputado federal Otavio Leite (PSDB-RJ) “é lamentável constatar a contradição do discurso da presidente Dilma, pois a realidade da educação no Brasil, ao invés de libertar está cada vez mais condenando e aprisionando milhares de jovens num patamar de nível de conhecimento precário, que não gera horizontes.”O tucano analisa a diferença do resultado do Enem no que se refere à educação básica pública.“Está muito aquém dos índices da educação privada. No funil do vestibular, as oportunidades se esvaziam para a grande maioria da população.”

Otavio Leite considera fundamental a valorização do professor.E justifica: ” É algo estratégico. Cada vez mais menos pessoas querem ser professores de matemática, química e física, por exemplo. O caminho que proponho é isentar o professor que esteja em efetivo exercício do Imposto de Renda. É preciso fazer com que a mais importante das profissões seja atrativa.”
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