PSDB – RS

É possível colocar o salário em dia no primeiro ano de governo, diz Eduardo Leite na ARI

Eduardo Leite foi entrevistado pela ARI.

“Uma grande meta.” Assim o candidato ao governo do Estado Eduardo Leite (PSDB) classificou o fim do parcelamento de salários durante painel na Associação Rio-grandense de Imprensa (ARI), nessa terça-feira (14), em Porto Alegre.

Entrevistado pelos jornalistas Pedro Garcia e Daniela Salet, com mediação de Ediene Ferigollo, Eduardo afirmou que se as medidas necessárias forem aplicadas, será possível voltar a pagar de forma integral o salário do funcionalismo do Poder Executivo ainda no primeiro ano de governo.

Os dados apresentados no painel passaram pelo Filtro Fact Checking, verificando as informações e dando maior credibilidade ao candidato.

Segurança Pública

Questionado sobre como dar um basta à violência, Eduardo apontou os três “Is” da Segurança para aumentar a eficiência no combate à criminalidade: Inteligência, Integração e Investimento. Destacou que pretende criar a secretaria de Administração Penitenciária para resolver o problema de vagas carcerárias e dos presídios.

Eduardo defendeu uma determinação legal para aplicar recursos na Segurança Pública. “Você tem porcentagens mínimas constitucionais em setores como Saúde e Educação, mas não em Segurança nem em investimentos, que é o grande desafio da máquina pública”, argumentou. “A capacidade de investimento vai se comprimindo pelo gasto com o custeio.”

O tucano lembrou que dados do Tesouro Nacional apontam que o RS destina 2% do orçamento em investimentos, enquanto outros estados aplicam 8%, alguns 10%. “Isso é dinheiro que deixa de estruturar escolas, comprar equipamentos e recuperar infraestruturas”.

Com essa incapacidade de promover sozinho esse investimento, o Estado deve convocar a participação do setor privado, sustentou o candidato. Essas parcerias, que duram entre 25 e 30 anos, proporcionariam a diluição do investimento, o financiamento do Estado e a manutenção das penitenciárias. “Eu defendo que se permita ao setor privado prestar o serviço de alimentação e de limpeza, por exemplo, mas que a segurança propriamente dita seja realizada pelos agentes penitenciários da Susepe”, definiu.

Privatizações

Eduardo argumentou a necessidade de desestatizar algumas áreas hoje na mão do Estado. “Não faz sentido tirar dinheiro de áreas essenciais como Saúde, Educação e Segurança, para fazer o aporte em empresas deficitárias”, afirmou Leite, referindo-se às estatais que geram mais despesas que receitas.

O candidato acredita que o contribuinte queira que o valor dos impostos seja aplicado em investimentos de primeira necessidade e que o governo possa entregar um serviço de melhor qualidade. Nas demais áreas, a iniciativa privada pode assumir com a regulação e fiscalização do Estado.

Eduardo representa a frente Rio Grande da Gente, formada por PSDB, PTB, PPS, Progressistas, PHS, PRB e Rede.

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