PSDB – RS

Eduardo Leite apresenta propostas à Diretoria Executiva da Fecomércio

O pré-candidato ao Piratini e presidente estadual do PSDB, Eduardo Leite, apresentou à Diretoria Executiva da Fecomércio as suas ideias e propostas para colocar o Rio Grande do Sul novamente no rumo do desenvolvimento e do protagonismo no cenário nacional. O pré-candidato a vice, Ranolfo Vieira Júnior (PTB), também participou do encontro.

 

Em uma análise sobre a situação em que o Estado se encontra, Leite apontou as reformas necessárias para reverter a situação financeira gaúcha. “É preciso fazer a reforma das estruturas do gasto público, especialmente na folha de pagamento, da redução da burocracia e da melhoria da infraestrutura. Precisamos de muito investimento em infraestrutura para voltarmos a crescer”, disse.

 

Eduardo Leite destacou que “as medidas de reestruturação, que vão dar o fôlego para o desenvolvimento, têm que ser propostas nos seis primeiros meses de governo” e que as mudanças não podem ser depositadas em temas que classificou de “temerários”, como a Lei Kandir. “Nós temos que trabalhar muito na geração de riquezas do Estado, para estarmos em uma melhor condição quando reencontrarmos a dívida com a União”.

 

Questionado sobre empresas públicas deficitárias, o tucano disse que o atual governo deixou para o último minuto para propor o plebiscito que definiria o futuro da CEEE, da CRM e da Sulgás. Segundo a avaliação do tucano, a população não teria o tempo necessário para conhecer a situação das três estatais, e o projeto corria um grande risco de ser rejeitado.

 

Para o presidente da Fecomércio, Luiz Carlos Bohn, as ideias do pré-candidato a governador estão em sintonia com o pensamento da entidade sobre como enfrentar a crise econômica. “O que o senhor fala é o que nós pregamos”, afirmou.

 

Bohn também questionou Leite sobre a redução das alíquotas do ICMS, considerado um importante tema pela instituição. Leite lamentou que a diminuição da porcentagem, que está em 18%, não foi planejada como deveria. “Até os dois anos de governo nós teremos uma proposta de reestruturação do sistema tributário, que possa apontar uma nova estrutura do ICMS nos padrões que deem competitividade ao Estado”, afirmou.

 

Eduardo Leite ainda propôs uma mesa de conversa institucional entre os poderes Executivo, Judiciário e Legislativo, junto com o Ministério Público e os demais órgãos de controle. “A gente vai ter que se encontrar frequentemente para estarmos alinhados e puxarmos o barco na mesma direção”, afirmou.

 

Durante sua fala, o pré-candidato a vice-governador, Ranolfo Vieira Júnior (PTB), destacou que a preocupação da instituição com a necessidade de uma boa articulação política do Governo do Estado junto da Assembleia Legislativa, é essencial para promover as reformas necessárias. Para ele, “o Rio Grande não pode esperar por mais quatro anos para ter alguém que proponha a agenda levantada por Eduardo Leite”.

 

Responsabilidade fiscal

 

Perguntas sobre a responsabilidade fiscal do RS foram levantadas por membros da diretoria da Fecomércio, onde o combate à informalidade foi lembrado. Eduardo Leite lembrou de ações realizadas em Pelotas para exemplificar como pensa em atuar. “Tenho a convicção do que precisa ser feito para garantir um crescimento econômico sustentado, justo para quem empreende e que reverte para o interesse público”, afirmou o tucano.

 

O ex-prefeito ainda deu exemplos de parcerias público-privadas bem-sucedidas na gestão da cidade da Região Sul nas áreas de educação, cultura e saúde como forma de redução do custeio.

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