O candidato da Coligação Rio Grande da Gente, Eduardo Leite, participou na manhã desta quinta-feira,18, do debate promovido pelo Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas do Estado do RS (Sescon-RS), Rádio Guaíba e Correio do Povo. E, já a partir da abertura, o candidato tucano, deixou evidente a disposição por iniciativas que acelerem o ritmo de desenvolvimento do Estado, possibilitando um novo fôlego para a economia, atraindo investimentos por meio do equilíbrio fiscal.
Sobre a questão do ICMS e a disposição do atual governo de manter as alíquotas nos atuais parâmetros, Eduardo reiterou que, de forma adequada, para não levar prejuízos aos municípios, em dois anos, deverá acontecer essa redução. “Entendo que o aumento das alíquotas tenha sido necessário, mas manter isso mata a competitividade gaúcha”.
O tucano acrescentou ainda que o desenvolvimento exige, além de cuidados com as rodovias, planos de concessão razoáveis e bem formatados, e outros cuidados como a dragagem do Porto de Rio Grande, “que foi realizada emergencialmente, enquanto deveria ser algo de rotina, evitando que se crie o problema”, afirmou.
Segurança – Quando indagado sobre o tema, respondeu que as ações serão efetivadas a partir dos primeiros dias de governo. “Ao contrário do vemos quando somente começaram a aparecer contratações no fim do governo. E ao anunciar redução do índice de homicídios, fala dos resultados do seu próprio governo”, afirmar os dados que partiram de 2.300 para cerca de 2.600 homicídios. “Números que cresceram diante da ação muito lenta do atual governo”, afirmou.
Educação – A experiência como prefeito, em Pelotas, foi apontada pelo tucano como fundamental para definir suas propostas para a educação nos próximos quatro anos. Ressaltou que a educação é um dos pilares básicos das prioridades de governo, junto com saúde e segurança pública. “Na base de tudo isso estão os professores, precisamos capacidade de diálogo e parceria. Pagar em dia é uma meta nossa”, afirmou.
O candidato disse também que é favorável à privatização, desde que permita a discussão da população para um debate sobre o tema que envolve a Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE), Sulgás e Companhia Riograndense de Mineração (CRM). Um plebiscito junto a eleição não permitiria uma avaliação criteriosa e independente.
Criticou a opção do atual governador e candidato à reeleição de vender ações do Banrisul – que é uma forma de privatização – para o custeio da máquina pública. “Esses recursos deveriam ser usados como investimento, gerando riquezas e benefícios à população”, afirmou.