PSDB – RS

Em Davos, Meirelles destaca retomada do crescimento econômico até março

São Paulo - O ministro da Fazenda Henrique Meirelles, durante evento promovido pela Câmara de Comércio França-Brasil, na capital paulista (Rovena Rosa/Agência Brasil)
São Paulo – O ministro da Fazenda Henrique Meirelles, durante evento promovido pela Câmara de Comércio França-Brasil, na capital paulista (Rovena Rosa/Agência Brasil)

Brasília (DF) – O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, se mostrou otimista em relação à recuperação da economia brasileira. Nesta segunda-feira (16), no Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, Meirelles afirmou que os resultados positivos começarão a aparecer já no primeiro trimestre de 2017 e que essa trajetória de crescimento deve acelerar ao longo do ano. “Já esperamos um crescimento no primeiro trimestre e um crescimento acelerando-se ao longo de 2017, onde o quarto trimestre deste ano, comparado com o quarto trimestre de 2016, nós esperamos um crescimento de 2%”, disse.

De acordo com o jornal Correio Braziliense desta terça (17), o ministro declarou que a crise pela qual o país passa é a maior da história, mas que o governo está fazendo o possível para reverter o cenário de recessão e desemprego. “A crise é séria, é grave, mas nós herdamos, não construímos [a crise]”, destacou.

Segundo ele, a queda do Produto Interno Bruto (PIB) deve ficar em 3,5% em 2016. Sem citar o governo da ex-presidente Dilma Rousseff, o ministro atribuiu a recessão a “uma série de erros que ocorreram nos últimos anos”. No entanto, ele garantiu que o Brasil já começou o processo de recuperação.

“Estamos enfrentando (a recessão) e temos certeza de que, quando os números do primeiro trimestre forem divulgados, já vamos ver crescimento”, completou.

Meirelles também afirmou que o Brasil reduziu a instabilidade fiscal e que a inflação está caindo, o que permitiu que o Banco Central (BC) tomasse “medidas adequadas” e que isso vai impulsionar o crescimento. Ele se refere ao corte de 0,75 ponto percentual na taxa Selic, anunciada na semana passada pelo BC, e que levou os juros a 13% ao ano.

Para o ministro, as medidas tomadas pelo governo, como a PEC do teto dos gastos e a reforma da Previdência, têm sido bem recebidas por setores financeiros. “Desta vez, existe uma mudança importante que é uma expectativa positiva sobre o Brasil. Não é a primeira vez, mas é a primeira vez nos últimos anos”, afirmou.

Ver mais