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Em Pelotas, usuários da UPA Areal destacam carinho e resolutividade

E.A.L. não precisou de nenhum serviço de atendimento imediato nos últimos doze meses. Apesar disso, esteve na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Areal em sete ocasiões: quatro para levar a filha em crise respiratória ou infecção urinária; outra para acompanhar uma amiga com muita dor no joelho; outra para ajudar um amigo com o filhinho com febre alta e uma última vez, mais recente, para fazer companhia a um amigo que sofreu um acidente com uma serra elétrica. Os sete casos acompanhados de perto e que fizeram toda a diferença na vida de E.A.L. representam apenas 0,001% do total de atendimentos realizados durante um ano na UPA Areal, a serem completados nesta terça-feira (4).

Ao passar pela frente da unidade, primeira do padrão federal UPA porte I da cidade de Pelotas, E.A.L. brinca com a filha de quatorze anos: “Não queres dar uma passadinha na tua segunda casa?”. “A gente brinca, entre nós, mas a verdade é que as passagens pela UPA Areal foram muito importantes, em momentos cruciais. Em uma das vezes, minha filha estava em uma crise séria de asma. Era assustador, ela mal conseguia respirar. Vinte minutos depois (de ser atendida), já era outra pessoa. É muito bom saber que podemos contar com um serviço rápido e de excelente qualidade”, confidencia.

Moradora do Balneário dos Prazeres, a aposentada Regina Gentilini Silva, de 54 anos, passou por situações semelhantes. Na primeira vez, acompanhou a netinha Valentina, então com nove meses, que teve febre alta. Depois esteve com o marido Isaac, 67, com uma forte dor de estômago, e na terceira vez, ela mesma, com dor abdominal. “É maravilhoso. Me apaixonei pelo atendimento, desde o acolhimento, aos auxiliares e médicos. Todas as vezes fomos tratados com atenção e muito carinho. Trabalhei muitos anos na área da saúde e posso dizer que o maior diferencial é que a UPA resolve o problema da pessoa”, relatou Regina.

Desde que foi inaugurada, em 4 de julho de 2016, mais de 68 mil usuários passaram pela Unidade e mais de 61,6 mil receberam atendimento médico. Os casos de Regina e de E.A.L. integram os 96,70% da pesquisa de avaliação que afirmaram que retornariam à UPA Areal. Nestes doze meses, também foram realizados mais de 22 mil exames de laboratório e mais de 3 mil eletrocardiogramas.

Coordenadora da UPA, Letícia Trápaga afirma que “foi atingida uma demanda de usuários de diversos bairros do município, o que comprova que o atendimento recebido aqui é de qualidade e resolutividade para esta população”. Pesquisa de avaliação aponta ainda que 88,31% usuários ao longo destes doze meses tiveram sua necessidade resolvida.

Mesmo após um ano de funcionamento, a Secretaria de Saúde (SMS) e a UPA Areal ainda trabalham orientações educativas para que a população entenda quando deve procurar o serviço de pronto atendimento. A real vocação da Unidade são os pacientes da classificação de risco verde (menor gravidade): pessoas que tiveram sinais e sintomas nas últimas 24 horas (febre, dor, desmaio, sangramento, mal súbito, vômitos, diarreia, pequenos cortes, etc).

Em novembro do ano passado foi implantado um sistema de gerenciamento de fichas, onde o usuário recebe uma senha após passar pelo acolhimento com enfermeiro, o que ajudou na organização e a compreender como funciona a espera pelo atendimento. Nos casos graves, a UPA dá o primeiro suporte, estabiliza o paciente, e faz o encaminhamento para especialista. Assim, ao passar pela classificação de risco, os pacientes classificados nas cores vermelho (atendimento imediato) e amarelo (atendimento prioritário) passam à frente dos de cor verde, ainda que essa seja a real vocação da unidade. Os classificados na cor verde são atendidos por ordem de chegada.

Os pacientes que necessitam de RX são conduzidos em carro até o Pronto Socorro (PS) de Traumatologia da Santa Casa, acompanhados com um técnico de enfermagem.

Em maio deste ano foi instalado um gerador de energia automático, alimentado a diesel, que vai garantir a estabilidade para prestar serviços à saúde, principalmente nas salas de urgência e emergência. O equipamento aguarda a instalação dos filtros e a expectativa é que esteja ativo até o final de julho.

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