Brasília (DF) – Sondagem feita pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) confirmou que os empresários do setor estão mais otimistas quanto à evolução do mercado interno, das exportações e da compra de matérias-primas no Brasil, e menos pessimistas quanto ao desemprego. Todos os indicadores de expectativa analisados subiram no mês de abril, e a intenção de investimentos também melhorou. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo desta quinta-feira (27).
Em abril, o índice de confiança do empresário do comércio atingiu 102 pontos. O número é 2,1% maior que o de março, e 27,7% superior ao de abril de 2016. O índice de produção de fevereiro para março bateu 54,8 pontos, o maior para o mês em sete anos. O uso da capacidade instalada das fábricas também subiu, chegando aos 41,2 pontos. De um mês para o outro, o índice passou de 62% para 65%. Já o faturamento da indústria de máquinas e equipamentos, de acordo com a associação das indústrias do setor (Abimaq), cresceu 31,5%.
Mesmo assim, o potencial desperdiçado ainda é grande. No primeiro trimestre, as compras de bens de capital nacionais e importados ficaram 19% abaixo do total contabilizado no último ano. Isso porque, ainda que alguns sinais sejam positivos, os empresários levarão tempo para ampliar a capacidade produtiva da indústria, que será impulsionada por um aumento mais firme da demanda interna.
Devastada pelos anos de gestão petista, a economia brasileira também precisa recuperar a confiança do consumidor. O índice, segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), caiu 3,1 pontos. A piora diz respeito tanto ao quadro atual quanto à expectativa dos brasileiros para os próximos meses. “O aumento da incerteza, principalmente no ambiente político, parece agir como uma ducha de água fria no sentimento dos consumidores”, apontou ao jornal a coordenadora da pesquisa, Viviane Seda Bittencourt.
Leia AQUI a íntegra do texto do jornal O Estado de S. Paulo.