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Ex-auxiliares de Dilma continuam morando às custas do governo

download-2Ministros e auxiliares da presidente afastada, Dilma Rousseff, resistem em deixar os imóveis funcionais e continuam aproveitando as regalias de morar em Brasília às custas do governo federal. A ordem para a desocupação foi dada pelo Palácio do Planalto no início de junho e ainda não foi cumprida por diversos petistas.

Segundo matéria publicada pela revista Isto É, um mês após a publicação da determinação pelo Diário Oficial da União, o ex-assessor especial da Presidência da República para Assuntos Internacionais Marco Aurélio Garcia é o mais resistente em abrir mão dos privilégios. Ele mora há treze anos, desde o primeiro mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em um apartamento na quadra 104 da Asa Norte, bairro nobre de Brasília.

A permanência de Garcia no imóvel, sem pagar nada por isso, esconde um objetivo ainda maior. Dez petistas, que ainda estão morando em apartamentos funcionais, sugeriram ter prioridade na compra dos apartamentos. O grupo chegou a propor a edição de um decreto a fim de dar ares de legalidade ao privilégio, o que acabou não saindo do papel.

O líder do PSDB na Câmara, deputado Antonio Imbassahy, criticou a atitude dos aliados de Dilma que “teimam em se aproveitar do dinheiro do contribuinte, mesmo fora do governo”.

“Planejavam um decreto para permitir a eles prioridade na compra dos imóveis, o que garantia um preço camarada. Mas o governo descobriu o plano e avisou: apenas imóveis desocupados poderão ser vendidos e, ainda assim, depois de uma concorrência pública”, disse o líder em sua página no Facebook.

Percebendo a intenção obscura da proposta, o Ministério do Planejamento definiu que todo e qualquer processo para a venda desses imóveis funcionais deve passar pela abertura de editais de concorrência pública.

O Planalto espera que sejam entregues os apartamentos dos ex-funcionários petistas até o fim deste mês. A desocupação é uma prioridade para o governo do presidente em exercício, Michel Temer, que precisa acomodar seus próprios servidores recém-nomeados e economizar na concessão de auxílios-moradia.

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