O ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT) terá de prestar esclarecimentos sobre uma afirmação feita em um texto publicado no site da revista Piauí. Na publicação, o petista afirmou que o promotor de Justiça Marcelo Milani supostamente teria pedido R$ 1 milhão em propina para não ingressar com uma ação judicial contra a lei que permitia à Prefeitura de São Paulo emitir R$ 420 milhões em Certificados de Incentivo ao Desenvolvimento (CIDs).
Os títulos teriam ajudado o Corinthians a construir seu estádio no bairro de Itaquera. Haddad deve ser intimado pela Corregedoria-Geral do Ministério Público do Estado de São Paulo nos próximos dias para explicar suas declarações. As informações são de matéria do jornal Folha de S. Paulo.
“Fui informado de que, para não ingressar com a ação judicial, o promotor teria pedido propina de R$ 1 milhão”. “Não me restava alternativa como agente público senão levar o fato relatado ao conhecimento da Corregedoria-Geral do Ministério Público, para que fosse devidamente apurado”, disse Haddad, no texto publicado na Piauí.
Procurado pela reportagem da Folha, o ex-prefeito de São Paulo alegou, por meio de sua assessoria de imprensa, que “está à disposição da Corregedoria-Geral do Ministério Público para reiterar o que já havia dito”.
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