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Gestão do PSDB em Porto Alegre reverte rombo fiscal de uma década

Depois de passar a última década inteira no vermelho, Porto Alegre voltará a ter superávit em 2020, após ter realizado um laboratório das reformas fiscais propostas agora pelo governo federal. Com mudanças nas carreiras de servidores, na Previdência municipal e com o arrocho nas despesas da prefeitura, a capital gaúcha reduziu o déficit fiscal de R$ 379 milhões em 2016 para R$ 22 milhões neste ano. Para 2020, a estimativa é fechar com superávit de R$ 42,7 milhões.

Para inverter a curva dos resultados do município, o prefeito Nelson Marchezan Júnior (PSDB) promoveu cortes extensivos de despesas de custeio, não concedeu reajustes aos servidores e conseguiu cortar gratificações. Pelo lado das receitas, ampliou a cobrança de dívidas e fez uma ampla revisão nas bases do IPTU.

Pelas projeções da prefeitura, as medidas já aprovadas significarão em dez anos R$ 2,345 bilhões a mais de receitas e R$ 2,698 bilhões a menos em despesas. “O impacto do que aprovamos até agora em reformas de pessoal e aumento da arrecadação é de mais R$ 5 bilhões em dez anos. Isso é uma perspectiva muito boa para a cidade”, afirma Marchezan.

O prefeito relata que apenas medidas de cortes de custeio não teriam sido suficientes para reverter a trajetória de déficits sucessivos nas contas municipais. “Reduzimos material de consumo, horas extras, cursos, diárias, passagens aéreas, acabamos com gasto em publicidade e revisamos todos os contratos terceirizados. Isso é como cortar a unha, tem que estar sempre fazendo. Mas, como são poucos recursos para administrar, todo esse esforço acaba tendo repercussão mínima na vida das pessoas”, detalha.

*Com informação do jornal o Estado de São Paulo

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