A agenda do governador eleito Eduardo Leite (PSDB), começou esta quarta-feira (21) com uma reunião na Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado do RS (FecoAgro), onde foi recebido pelo Conselho de Administração da entidade. Na busca por apoio ao projeto de manutenção do ICMS gaúcho por dois anos, que está na Assembleia Legislativa para votação, também estiveram o vice-governador eleito, Ranolfo Vieira Júnior (PTB) e o deputado estadual Ernani Polo (Progressistas).
Eduardo falou sobre como será a relação do governo com as agropecuárias. “O setor terá meu respeito e acesso livre ao gabinete do governador. Vamos trabalhar com políticas públicas e estruturar este fortalecimento”, garantiu.
Outro ponto levantado pelo governador eleito foi o foco em dar celeridade aos empreendimentos. “A grande agenda que me moveu foi a da competitividade. Precisamos agilidade e redução de custos para quem produz. Precisamos dar espaço para quem quer empreender.”
O presidente da FecoAgro, Paulo Pires, apresentou a estrutura da rede de cooperativas agropecuárias gaúchas ligadas à entidade, que representaram faturamento de R$ 20,8 bilhões em 2017 e que são responsáveis pelo recebimento de 52% da safra de soja do Rio Grande do Sul, além de 67% do trigo e 45% do leite produzido no Estado.
Pires ainda ressaltou a importância de aplicar investimentos no setor. “A questão principal é vencer a desconfiança do empreendedor. As cooperativas gaúchas hoje estão em outro patamar e somos parceiros para construir uma nova agenda de desenvolvimento”, destacou o presidente da FecoAgro.
Diálogo com a sociedade
Eduardo Leite está cumprindo uma série de agendas de diálogo com entidades de classe representativas da sociedade para buscar um pacto pelo Rio Grande do Sul. Em dificuldades financeiras, o Estado necessita de uma série de medidas para sair da crise.
Dentro destes compromissos, foram realizadas reuniões com todas as bancadas dos partidos políticos com representação na Assembleia Legislativa e com entidades representantes de diversos setores.
A Federasul, o Sindicato dos Escrivães, Inspetores e Investigadores de Polícia (UGEIRM) e a entidade que representa as Santas Casas e hospitais filantrópicos já se manifestaram como favoráveis à manutenção da tarifa do ICMS por dois anos, projeto de lei enviado pelo atual governo ao parlamento gaúcho e que deverá ser votado no mês de dezembro.