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Governo Dilma: Desemprego e inflação derrubam índice de qualidade de vida dos brasileiros

povo-300x200A forte crise que atinge o Brasil gerou um efeito devastador na qualidade de vida da população. Um cálculo feito pelo economista-chefe do Banco Fibra, Cristiano Oliveira, mediu o índice de mal-estar ou taxa de desconforto dos brasileiros. O índice era de 15,59% em março de 2015, mas subiu para 21,05% no mesmo mês deste ano, no pior resultado registrado desde 2012.

O indicador une a situação do mercado de trabalho da população ao comportamento dos preços e apresentou forte aumento nos primeiros meses do ano. O cálculo é feito a partir da soma da taxa de desemprego medida pela Pnad Contínua à inflação em doze meses medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), como explica matéria publicada nesta quarta-feira (4) pelo jornal O Globo.

Neste caso, é considerada uma média trimestral da inflação, já que a Pnad também tem como base um período de três meses. A taxa de desemprego chegou a 10,9% em março, enquanto a inflação pelo IPCA foi de 9,39%. Na média do primeiro trimestre, a inflação ficou em 10,15%.

A projeção do Banco Fibra é que o índice de mal-estar continuará influenciado negativamente pelo mercado de trabalho, que deve continuar a mostrar maus resultados. De acordo com a instituição financeira, a taxa de desemprego média de 2016 será de 11,6%, nível que subirá para 14% em 2017.

Segundo o ranking da Bloomberg Misery Index, divulgado pelo jornal, esse panorama deve levar o país para o grupo dos dez piores índices de mal-estar do mundo em 2016, ficando na nona posição. A lista é liderada por Venezuela. Em segundo, aparece a Argentina, seguida por África do Sul, Grécia, Ucrânia, Espanha, Sérvia e Turquia. A décima posição é do Cazaquistão.

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