
Embora o anúncio dessa nova etapa do programa de construções populares, considerado uma das vitrines na área social da gestão petista, tenha sido agendado para esta quinta-feira (10), fontes da área, ministérios e instituições financeiras já trabalham com a possibilidade do lançamento não ocorrer.
Reportagem sobre o assunto, publicada na edição desta terça-feira (8), no jornal “O Estado de S.Paulo”, trata dos principais motivos que devem levar ao adiamento.“Não há dinheiro para contratar novas moradias para a faixa 1 do programa até segundo semestre de 2016. Para as famílias mais pobres, que ganham até R$ 1,6 mil, 95% do imóvel é bancado com recursos públicos”, diz a matéria.O próprio ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, já teria admitido um ritmo mais lento no andamento das contratações dessa próxima fase.O “Estado”, relata que a presidente Dilma, ao participar de uma cerimônia de entrega de casas, na semana passada, em Campina Grande (PB), não teria prometido lançar a terceira fase do programa nesta semana.Mais caro – O jornal destaca também que “a mudança na remuneração dos saldos das contas do FGTS a partir de 2016, como aprovada pela Câmara dos Deputados, ainda deve resultar em um aumento de até 38% na parcela paga pelos compradores de imóveis nas faixas 2 e 3 do programa. ”
E que “as instituições financeiras não fecham contratos com comprometimento superior a 30% da renda. Ou seja, menos pessoas conseguirão ser enquadradas porque as parcelas devem ficar mais caras. ”
Confira aqui a íntegra da reportagem