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Governo não cumpre meta de visitas para combater aedes aegypti

aedes_aegypt_2-300x214Mais uma promessa não cumprida pelo governo Dilma. Apesar de estabelecer que 100% dos imóveis seriam visitados até 31 de janeiro como forma de combater focos do mosquito Aedes aegypti – transmissor de dengue, chikungunya e zika –, isso ocorreu em apenas 15,21% dos domicílios. Dados parciais divulgados nesta sexta-feira (22) pelo governo mostram que somente 7,5 milhões das 49,2 milhões moradias brasileiras foram inspecionadas até dezembro do ano passado.

Com mais uma meta não alcançada, agora o novo prazo é fevereiro. De acordo com matéria do jornal O Globo deste sábado (23), o governo também anunciou que, até o próximo mês, quer reduzir para no máximo 1% o número de domicílios com focos do mosquito – hoje esse índice é de 3%.

Ouvido pelo jornal, o secretário-executivo substituto do Ministério da Saúde, Neilton Oliveira, culpou os estados pelo atraso. Em dezembro, o governo federal instalou a Sala Nacional de Coordenação e Controle do Aedes aegypti e cada estado também instalou sua sala de coordenação.

O Ministério da Saúde informou que recebeu dados de 2.548 municípios de 19 estados até o momento. No entanto, oito deles – Alagoas, Amapá, Amazonas, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio Grande do Sul e Roraima –, além de vários municípios dos outros estados, não teriam repassado informações.

Pelos números disponíveis, o estado mais adiantado é a Paraíba e, mesmo assim, apenas 49,29% dos domicílios paraibanos foram visitados. Em seguida aparecem Rio de Janeiro (30,15%) e Sergipe (28,13%).

As visitas foram iniciadas no início de janeiro e, até o momento, 3,96% dos domicílios estavam lacrados. Neilton Oliveira defendeu ao jornal a necessidade de entrar nesses imóveis. Atualmente, há 1.837 militares de Exército, Marinha e Aeronáutica no combate ao mosquito em 13 estados e no Distrito Federal.

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