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Gripe A: Pedro Pereira pede que seja aprovado o PL 149 de 2013

Foto_Marcelo_Bertani__Agência_ALRSPreocupado com o avanço da Gripe A no Rio Grande do Sul e com três óbitos já confirmados em função da doença, o deputado Pedro Pereira (PSDB) apelou aos outros 54 parlamentares estaduais para que agilizassem a aprovação do Projeto de Lei 149 2013, de sua autoria, que determina que o início da campanha de vacinação, seja realizada a partir de janeiro em todo o Estado. O pedido aos colegas foi feito na tribuna, durante a Sessão Plenária desta terça-feira (05).

Segundo o tucano é inaceitável que em pleno século XXI se morra de gripe. “Parece que os pesquisadores não querem a vacinação antes de abril. Se a vacina e o custo são os mesmos não tem por que não antecipar”, declarou.

O projeto também amplia o público alvo da imunização, incluindo pessoas que convivem em ambientes escolares, de trabalho, repartições públicas e em todos os grupos compostos por mais de 10 indivíduos para a realização de qualquer atividade. Na condição de cidadão, médico e deputado, Pereira disse ainda, que a pandemia da Influenza H1N1 (Gripe A) só pode ser controlada e extinta se houver condições de prevenir o contágio. “Este projeto é muito mais amplo, pois atinge mais pessoas, além dos grupos prioritários” alertou.

Atualmente o PL está sendo analisado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Caso o parecer seja favorável o texto segue para outra comissão antes de ir para o plenário. “É preciso a compreensão e agilidade de todos, pois até começar a vacinação, na última semana de abril, pode ser tarde demais. Quantas pessoas até lá serão contaminadas? Ou pior. Quantas pessoas perderão suas vidas? Após contrair o vírus, a vacina já não é a solução”, finalizou Pereira.

Fique atento: de acordo com a Secretaria Estadual da Saúde, a vacinação neste ano, deve começar a partir do dia 25 de abril. Serão vacinadas primeiramente as pessoas com mais de 60 anos, crianças de seis meses a dois anos, gestantes, profissionais da área da saúde, portadores de doenças crônicas e população carcerária. Dentro destes grupos prioritários estão 3,5 milhões de cidadãos no Rio Grande do Sul.

Texto: Rafael Ribeiro – Jornalista MTE 17665 Foto: Marcelo Bertani

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