A população que aguarda pelos imóveis do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida, uma das grandes vitrines da gestão Dilma Rousseff, terá que esperar. O governo admitiu atrasos na entrega das casas.Reportagem sobre o assunto, na edição desta quinta-feira (25), no jornal O Estado de S.Paulo, ressalta que “o governo não vai cumprir a promessa de construir 350 mil casas no primeiro semestre deste ano, dentro do programa Minha Casa Minha Vida. A dez dias para o fim do mês, as contratações estavam por volta de 190 mil unidades, pouco mais da metade da promessa feita pelo ex-ministro da Fazenda, Guido Mantega, em setembro de 2014.”Conforme o texto, “esse número só foi possível, no entanto, pelo ritmo de contratações das faixas 2 e 3, cujos financiamentos utilizam os recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). O programa paralisou a contratação de moradias destinada à faixa 1 (famílias com renda mensal de até R$ 1,6 mil). Para esse público, o governo subsidia até 95% do valor do imóvel com recursos do Orçamento Geral da União (OGU). As contratações dessa faixa, onde está concentrado o déficit habitacional, foram “residuais” e ocorreram bem no início do ano.”
O Estadão destaca a declaração do titular da pasta do Planejamento, Nelson Barbosa: “Infelizmente essa meta não será possível de ser cumprida diante da restrição fiscal”, admitiu o ministro. “Estamos trabalhando para agilizar o que já está em construção para manter as pessoas trabalhando na construção dessas casas e só depois lançar novas contratações.”