O brasileiro nunca sacou tanto dinheiro da caderneta de poupança como no primeiro semestre deste ano, num reflexo direto da forte crise econômica deixada ao país pela gestão Dilma Rousseff. De janeiro até junho, as retiradas da aplicação mais popular do país superaram os depósitos em R$ 42 bilhões. Esse é o pior desempenho dos últimos 21 anos, de acordo com o Banco Central, como revela reportagem desta quinta-feira (7) do jornal O Globo.
Especialistas acreditam que a tendência é uma contínua sangria da aplicação. Até o final de 2014, a poupança se manteve no azul. Desde então, os saques vêm superando os depósitos. Essa forte retirada de recursos tem várias causas. Com a queda da renda do trabalhador por causa da inflação e a consequente alta das despesas, faltam recursos para investir na caderneta. O crescimento do desemprego também faz as famílias recorrerem às economias para sobreviver em meio ao cenário de crise.
Economista, o deputado federal Rogério Marinho (PSDB-RN) considera que o governo Dilma destruiu a confiança do brasileiro. “É a caracterização mais cruel da crise, porque a crise, ao invés de ser apenas números, ela afeta o dia a dia do brasileiro comum. Do cidadão que tem mais fragilidade econômica. O governo conseguiu quebrar a credibilidade do consumidor. A crise chegou de uma forma avassaladora, principalmente para os mais fragilizados economicamente.”
Para o deputado Rogério Marinho, é preciso retomar o crescimento da credibilidade no país. “O motivo desse descompasso em que se retira e o que se investe na poupança, nesse primeiro trimestre do ano ano que foi tão expressivo, é justamente a questão primeiro da credibilidade. Porque quem investe na poupança, precisa primeiro acreditar no sistema.”
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