Imbassahy relaciona como ineficiência do governo a precariedade dos serviços públicos, a falta de infraestrutura e logística, os apagões na energia, na internet, a inflação alta e crescimento medíocre da economia. “A presidente se revelou incapaz de liderar as transformações que o país necessita”, ressaltou ele.
Diagnóstico
No artigo, Serra faz um diagnóstico equívocos cometidos pelas três gestões do PT. Segundo ele, a questão essencial no Brasil é a “excessiva distância entre o que o governo deveria ser e o que é”. “Em vez de planejar, o governo improvisa. Em vez de ir adiante, o governo corre atrás dos acontecimentos. Em vez de se antecipar aos problemas, o governo elabora desculpas. Em vez de controlar as circunstâncias, o governo é controlado por elas”, reiterou.
Segundo Imbassahy, no artigo Serra faz uma “radiografia com muita propriedade” por considerá-lo uns dos melhores gestores do país. “Ele produziu bons resultados por onde passou e em todos os cargos que ocupou”, destacou o líder, lembrando que como prefeito de São, ele “restabeleceu a credibilidade”. “Como governador de São Paulo, deu contribuições decisivas para que o estado se consolidasse como uma vitrine da administração pública eficiente, de resultados.”
Genéricos
Imbassahy ressaltou também os esforços de Serra em favor da política dos medicamentos genéricos. No último dia 10, a política dos genéricos completou 15 anos.
“Uma iniciativa do então presidente da República Fernando Henrique Cardoso e do então ministro da Saúde José Serra. Serra também foi o executor do programa de combate à Aids reconhecido pela Organização Mundial de Saúde e elogiado em todo o mundo”, disse o líder.
“Esses são apenas alguns exemplos da contribuição que Serra tem dado ao Brasil e aos brasileiros ao longo de sua trajetória. É um líder nacional, inovador e contemporâneo, com visão de mundo, e possuidor do mais elevado espírito público. É um privilégio para o nosso partido, o PSDB, ter em seus quadros e como um de seus fundadores, um gestor da estatura de José Serra.”