
Conforme a reportagem, “é a maior queda entre todas as faixas etárias. Ou seja, o grupo puxou a busca por emprego observado desde o início do ano. Em 2014, o movimento era inverso: a quantidade de jovens que optava por não trabalhar cresceu 10,8% em julho do ano passado, na comparação com igual mês do ano anterior.”
O Globo destaca que “em julho, o desemprego no grupo entre 18 a 24 anos foi o maior entre as faixas etárias pesquisadas pelo IBGE, chegando a 18,5% — um salto de 5,6 pontos percentuais, na comparação com o mesmo mês do ano passado, quando era de 12,9%.”
Filiado ao PSDB de SP e ex-presidente da Juventude Estadual, Paulo Mathias avalia que a retração de emprego nessa área mostra o quanto o Brasil carece de políticas públicas para o público jovem.
Ele explica. “São duas vertentes: falta de mão de obra e de incentivos à formação dos jovens.”
Paulo Mathias cita como exemplos programas do governo, como o Fies e o Pronatec que, segundo ele, ofereceu apenas 15 mil vagas esse ano.
“Trata-se de um cenário preocupante”, resume.