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Juros ao consumidor saltam em fevereiro e taxa do cheque especial já é a maior em 22 anos

economia-FOTO-EBC-300x200Os juros cobrados dos consumidores bateram recordes em fevereiro, mês em que o orçamento das famílias brasileiras estão apertados diante dos pagamentos de impostos, como IPVA e IPTU, além de gastos com material escolar dos filhos. Dados do Banco Central (BC) divulgados nesta terça-feira (29) apontam que a taxa do cheque especial atingiu 293,9% ao ano, ou 12,10% ao mês – a mais alta para o período dos últimos 22 anos. É a modalidade de crédito que mais subiu em 16 meses, com alta de 46,22%, o que equivale dizer que uma dívida de R$ 1 mil no cheque especial pularia para R$ 6.218,56 ao final do período.

De acordo com matéria do jornal O Globo publicada nesta quarta-feira (30), o maior vilão ainda é o rotativo do cartão de crédito. A taxa bateu 447,5% ao ano no mês passado – um aumento de 115,9 pontos percentuais em relação a dezembro de 2014 (alta de 34,9%).

Para o deputado federal Izalci Lucas (PSDB-DF), o aumento recorde na taxa de juros é reflexo da insegurança política e crise econômica com a permanência da presidente Dilma Rousseff no cargo. “O grande problema é que o governo perdeu a credibilidade. Isso gera insegurança, recessão, as pessoas não investem, quem empresta o faz com um juro alto porque o risco é muito grande. Então, quanto mais a presidente fica [no cargo], mais vai aumentando o risco Brasil e, consequentemente, as taxas de juros, além de diminuir os investimentos. A única esperança para podermos iniciar um novo processo de recuperação [do país] é a saída da presidente Dilma.”

O tucano também criticou a petista por iludir, durante a campanha eleitoral em 2014, a população brasileira de que a economia estava bem, o que segundo o parlamentar contribuiu para o aumento das dívidas das famílias e dos empresários. “Nada do que foi prometido foi realizado, havia uma série de promessas de campanha e uma maquiagem nos números do governo que hoje refletem a situação. Houve muita mentira, muita distorção, muita maquiagem e quem foi iludido por essas informações agora está em dificuldade para pagar as dívidas ou cumprir com os compromissos. Grande parte da população está devendo, muitas pessoas no cheque especial e no cartão de crédito ou recorrendo ao banco para investir e a recessão agora trouxe a dificuldade também nos negócios”, ponderou Izalci.

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