O cicloturismo, que vinha crescendo no Estado, ganhou impulso extra recentemente. Em janeiro, conquistou verba do Programa Avançar, do governo Eduardo Leite: R$ 26,8 milhões. O valor deve ser investido em ciclovias e ciclofaixas na Serra, no Alto Uruguai, nos vales do Paranhana e Taquari e em Santa Rosa.
No último dia 8, um projeto para incentivar o cicloturismo, de autoria da deputada estadual Zilá Breitenbach (PSDB), ganhou aprovação unânime da Assembleia Legislativa. O projeto do governo do Estado, a Lei de Zilá e as ações de cicloturistas buscam criar uma grande rede de rotas interligadas no território gaúcho. Até agora, em consulta com 15 regiões, foram mapeados 78 roteiros – faltam 11 regiões para finalizar a radiografia.
O público do cicloturismo no RS ainda é, na maioria, formado por grupos de amigos, que percorrem distâncias menores. Uma outra parte, a minoria, por cicloviajantes individuais, que viajam sozinhos. O público médio, que cresce aos poucos, é aquele que pedala em média 30 a 100 quilômetros, integrado por homens e mulheres de diferentes idades.
A ideia da Lei de Zilá é oferecer as condições que favoreçam roteiros bem sinalizados e com pontos de apoio para informações, hidratação e pequenos consertos. Acredita-se que com os roteiros consolidados possam surgir bares temáticos, hospedagens rurais e outros serviços, consequentemente bom para os cicloturistas e para o turismo.
Foto: Agência AL/RS
*Com informações de GZH.