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Líderes de vários países se mobilizam em 2015 contra autoritarismo do regime venezuelano

janeiroJaneiro – Os ex-presidentes da Colômbia Andrés Pastrana; do México, Felipe Calderón e do Chile Sebastián Piñera vão à Venezuela participar de um encontro da oposição no país.

Anunciam a intenção de visitar o oposicionista Leopoldo López, preso pelo regime de Nicolas Maduro no presídio de Ramo Verde. Maduro negou autorização para a visita e declarou que os três não fariam um “show político no país”.

Março – O escritor e Prêmio Nobel de Literatura Mário Vargas Llosa reúne lideranças em Lima (Peru), no “Foro América Latina: desafios e oportunidades”, e tratou da violação de direitos humanos na Venezuela. Os senadores Aécio Neves e Aloysio Nunes e o deputado federal Roberto Freire participam ao lado Mitzy Capriles, mulher do prefeito de Caracas Antônio Ledezma e Lílian López, esposa de Leopoldo Lopez.

Maio – Mitzy Capriles e Lilian Tintori participam de audiência na Comissão de Relações Exteriores do Senado e se encontram com o presidente da Casa, senador Renan Calheiros. Rosa Orozco, mãe de uma estudante de 23 anos assassinada com um tiro no rosto durante ato contra Nicolas Maduro, participa da audiência.

Comissão de Relações Exteriores aprova uma moção de censura à Venezuela pelas prisões arbitrárias no país. Capriles e Tintori pedem aos parlamentares brasileiros que viagem a Caracas em solidariedade aos 89 oposicionistas presos.

“Estamos à beira de uma crise humanitária. Meu esposo está preso injustamente há um ano e três meses por denunciar o regime de Maduro que tem todas as características de uma ditadura. Hoje há 89 presos políticos na Venezuela. São inocentes. Pedimos ajuda ao Brasil para levantar a bandeira da democracia”, apelou Lilian.

Mulheres de presos e mãe da estudante pedem audiência à presidente da República. Dilma Rousseff não as recebe em Brasília.

Maio – Ex-presidente Pastrana volta à Venezuela em nova tentativa frustrada de visitar López. Desta vez, acompanhado do ex-presidente da Bolívia Jorge Quiroga.

Junho – O ex-primeiro-ministro da Espanha Felipe González se ofereceu para atuar como advogado na equipe de defesa de Leopoldo López e pediu autorização para visitar o líder venezuelano na prisão. Recebeu como resposta a negativa de Nicolás Maduro.

Junho – Comissão Especial do Senado Federal faz visita oficial a Caracas em solidariedade aos presos políticos e em defesa da definição da data das eleições parlamentares no país. Senadores são impedidos de se locomover na capital Venezuela e de cumprir agenda de encontros em Caracas. Militantes pró-Maduro fazem cerco e lançam copos e pedras contra o grupo. Senadores são impedidos também de visitar oposicionistas presos pelo regime Maduro.

Integram o grupo o presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado, Aloysio Nunes, e os senadores Aécio Nunes e Cássio Cunha Lima, do PSDB; Ricardo Ferraço, do PMDB, Ronaldo Caiado e José Agripino, do DEM, Sérgio Petecão, do PSD e José Medeiros, do PPS.

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