Os Ministérios Públicos do Rio de Janeiro e de São Paulo abriram investigações para apurar a ação de quadrilhas virtuais que atuam na disseminação de calúnias contra o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, usando inclusive a máquina pública, como no caso da prefeitura de Guarulhos e da Eletrobras.
O Ministério Público de São Paulo determinou que a promotoria de Guarulhos investigue a utilização de equipamentos e servidores da prefeitura da cidade para criar perfis falsos em redes sociais contra o senador, pré-candidato do partido à Presidência da República.
E o Ministério Público do Rio de Janeiro determinou a investigação em torno de duas quadrilhas virtuais cujos suspeitos já foram identificados – um deles inclusive atuava dentro da Eletrobras — e que disseminavam calunias contra o senador na internet.
As duas investigações foram instauradas a partir de denúncias do PSDB. “É extremamente importante o que houve, porque agora o Ministério Público assume a responsabilidade de investigar essas quadrilhas virtuais”, disse o deputado federal Carlos Sampaio (SP), coordenador jurídico do PSDB.
Os pedidos solicitados pelo partido limitaram-se aos que são padrão nesse tipo de investigação, qual seja: oitiva de testemunhas, depoimento dos suspeitos já identificados como participantes da quadrilha e providências para apuração se essas pessoas são remuneradas por terceiros pela execução dessas ações.