O Ministério Público Federal divulgou, em nota publicada neste domingo (1) , que contesta a postura da Controladoria Geral da União (CGU) diante das empresas acusadas de irregularidades nos contratos com a Petrobras, descobertas pela operação Lava Jato.
Segundo o MPF, a CGU está priorizando a reabilitação das empresas envolvidas – para desimpedi-las de negociar com o poder público – e não as “consequências econômicas e sociais da corrupção”.
“Conforme a experiência internacional demonstra, quanto menor a corrupção na sociedade, melhores são as condições para o desenvolvimento econômico e social”, diz a nota, citada em reportagem da Folha de S. Paulo.
Os acordos de leniências com as empresas (que equivalem, para as pessoas jurídicas, às delações premiadas) têm sido criticados nos últimos dias. Para setores como o MPF, as iniciativas têm evitado o aprofundamento do debate sobre os efeitos da corrupção.