
A manhã desta terça-feira (21) se iniciou com mais um debate entre os candidatos ao governo do Estado, desta vez na sede do Sescon-RS. Eduardo Leite (PSDB) foi novamente alvo dos demais candidatos, visto a sua colocação em 2º lugar na última pesquisa do Ibope divulgada nesta semana. Entre perguntas e respostas, Eduardo se comprometeu em pagar os servidores em dia no primeiro ano de seu governo, e deu o exemplo da gestão que realizou como prefeito de Pelotas, quando mudou a data do pagamento do funcionalismo, na época, no 5º dia útil do próximo mês, para ainda dentro do mês de trabalho.
Eduardo afirmou que o equilíbrio fiscal é obrigação do governo e assumiu o compromisso do pagamento do funcionalismo, porque sabe que é possível colocá-lo em dia. E, que, além disso, os servidores merecem ser honrados e precisam receber adequadamente para que a população também receba bons serviços.
Parcerias público-privadas
Eduardo defendeu que parcerias com o setor privado, principalmente no que diz respeito à infraestrutura, é um dos fatores que podem ajudar o Rio Grande do Sul a gerar empregos, riquezas e renda, e a retomar a competitividade. Desburocratizar e investir em um sistema tributário mais inteligente são duas das frentes apresentadas pelo tucano para retomar o desenvolvimento do RS. O candidato criticou o governo atual pela demora em tomar medidas importantes para o ajuste de despesas e por aprovar uma lei de concessões no setor rodoviário e não realizar nenhuma.
Eduardo deixou claro que as concessões são extremamente necessárias, visto que a estimativa para investimento em rodovias é de aproximadamente R$ 25 bilhões para colocar o RS em condições de competição com outros estados. O candidato do PSDB garantiu a realização de um plano estratégico de logística de transporte, que agrega um amplo programa de concessões hidroviária, atuando em terminais portuários; e rodoviária, operando na pavimentação com acesso asfáltico aos municípios, duplicação de rodovias e construção de terceiras pistas.
CEEE e Sulgás
A infraestrutura também diz respeito à energia, que é um fator fundamental para o Estado. Eduardo entende necessárias as privatizações da CEEE e da Sulgás, pois ambas não têm fôlego para prestar serviços à população. Atualmente, a CEEE não tem capacidade de investimento, o que torna o serviço precário e, a Sulgás, para realizar uma nova instalação leva aproximadamente um ano. “Essas são áreas importantes de infraestrutura, nas quais o setor privado pode e deve estar operando”, reiterou.
Educação na zona Rural
Implantar laboratórios de informática nas escolas públicas da zona rural, modernizar as estruturas e ampliar a quantidade de vagas para incentivar os jovens a permanecer neste meio foram algumas das propostas de Eduardo. Ele citou como exemplo a cidade de Pelotas, onde construiu uma escola modelo na zona rural, viabilizou 2,5 mil vagas e entregou uniforme escolar para todos os alunos da rede pública, totalizando cerca de 25 mil crianças, e criou laboratórios modernos de informática com banda larga. “São ações que já foram feitas e que deram certo, que podemos ter como exemplo para empregar no Rio Grande do Sul”, afirmou.